Nesta quarta-feira, 2 de Julho, a OAB-BA participa do 202º desfile cívico pela Independência do Brasil na Bahia que, este ano, tem o tema "Eu sou 2 de Julho", enfatizando a identidade e o pertencimento do povo baiano à luta contra o poder real português. A concentração, às 6h30, acontece no Largo da Lapinha e o cortejo da advocacia baiana segue até a Praça Municipal. A representação da seccional baiana da OAB é organizada pela Secretaria-Geral da OAB-BA, em parceria com as comissões de Promoção da Igualdade, da Advocacia Negra, do Estado Democrático de Direito e a de Apoio à Secretaria Geral.

A participação na celebração ao movimento remete à essência da Ordem dos Advogados do Brasil como defensora das liberdades políticas, indispensável ao acesso à Justiça e entidade referência na defesa das grandes pautas sociais, reconhecida pela população pela respeitabilidade de seus posicionamentos.

“A celebração é de grande importância histórica e cultural para a Bahia e o Brasil, como matriz da compreensão sobre a nacionalidade brasileira, reafirmando o legado da luta pela liberdade e autonomia, ratificando valores defendidos pela advocacia”, afirma Hermes Hilarião, vice-presidente e presidente em exercício da OAB-BA.

A data é celebrada com uma programação cívica e cultural organizada pela Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), e conta com o apoio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). No trajeto, o cortejo relembra o mesmo percurso feito em 1823 pelos baianos combatentes do Exército Pacificador, comandado pelo general Labatut, realçando a resistência popular e o protagonismo da Bahia na libertação do Brasil que configurou o movimento libertador.

“As homenagens ao 2 de julho consagra o simbólico do sentimento cívico pela construção de um país, de uma nação, com liberdade, com igualdade, com Justiça social, com emancipação feminina. A presença da OAB-BA no desfile, e nas reflexões sobre as consequências dessa luta para o povo é o reconhecimento de que o presente da vida cívica e constitucional do país não se faz sem o olhar cuidadoso e de aprendizado nesse passado recente”, disse a Cléia Costa, secretária-geral da OAB-BA.