Com um investimento de R$ 1 milhão, a OAB Bahia inicia a implantação de painéis solares em sua sede e na do Clube dos Advogados, em Salvador, e em oito subseções do interior do estado. A ação marca o pontapé inicial do OAB Sustentável, programa que busca promover práticas ambientalmente responsáveis em toda a estrutura da Ordem no estado.

O lançamento foi anunciado pela presidenta da OAB-BA, Daniela Borges, e pelo vice-presidente da seccional, Hermes Hilarião, durante a sessão do Conselho Pleno realizada na tarde desta sexta-feira (23), com apoio do diretor tesoureiro, Daniel Moraes.

"Esse programa representa um passo importante e necessário, que reafirma o compromisso da seccional com o futuro e com a responsabilidade socioambiental da advocacia baiana. O OAB Sustentável significa uma mudança de postura, um compromisso concreto com a preservação do meio ambiente", reforçou Daniela Borges.

Com opinião semelhante, Hermes Hilarião relembrou que o compromisso da seccional, neste triênio, é cuidar, inovar e transformar a advocacia baiana."E inovar não significa apenas acompanhar novas tecnologias, mas também adotar um olhar sustentável e atento às novas realidades que se impõem”, destacou.

Nesta primeira fase, os painéis serão instalados em dez prédios: além das sedes da seccional e do Clube dos Advogados, eles serão instalados nas subseções de Feira de Santana, Camaçari, Teixeira de Freitas, Gandu, Paulo Afonso, Brumado, Lauro de Freitas e Barreiras. A previsão é que todas as instalações estejam concluídas até junho deste ano.

“Mesmo concentrados em apenas dez localidades, os sistemas de energia solar trarão benefícios para todas as nossas 37 subseções, uma vez que os recursos economizados poderão ser redistribuídos para toda a advocacia baiana”, afirmou o vice-presidente.

Segundo ele, o valor investido será recuperado ainda neste triênio, por meio da economia na conta de energia elétrica. “Esse retorno financeiro permitirá que as subseções reinvistam em melhorias para a classe, ampliando o alcance e o impacto do projeto”, explicou.

“Com a economia gerada, as subseções deixarão de arcar com os custos de energia elétrica, o que representa um aumento real de receita. O mais importante é que, apesar do investimento inicial elevado, conseguiremos recuperar o valor investido já neste triênio”, concluiu Daniela Borges.