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Valor do Prêmio Innovare é dividido entre os deficientes auditivos que digitalizam processos no STJ

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, decidiu dividir os R$ 50 mil recebidos da organização do Prêmio Innovare entre os mais de 200 deficientes auditivos que, atualmente, realizam o serviço de digitalização de processos na Casa. O STJ foi o vencedor na categoria Tribunal, pela execução do projeto "Justiça na Era Virtual" - em meio a mais de 500 outras idéias inscritas, de boas práticas para o Judiciário brasileiro.

"Hoje temos um grande motivo para comemorar, pois sabemos que o resultado do Prêmio Innovare é de todos nós", afirmou o ministro Cesar Rocha, ao destacar o esforço empreendido pelo corpo de funcionários do STJ com o projeto de digitalização e, em especial, as tarefas dos mais de 200 deficientes auditivos. "Um projeto que vem sendo realizado com lealdade, empenho, responsabilidade e competência", enfatizou. Ao falar sobre a importância do prêmio para tribunal, o ministro ressaltou, ainda, que o projeto de digitalização do STJ "levará o Brasil a ter um rosto mais moderno".

O projeto "Justiça na Era Virtual" tem por objetivo extinguir por completo, até março, todos os processos em papel no STJ.

"Nosso sentimento é de realização. Estamos felizes pela homenagem . Além do bom relacionamento com os colegas, esse trabalho nos orgulha pela sua importância para o STJ e devido ao conhecimento que estamos adquirindo", disse Carlos Eduardo de Lima Graça, deficiente auditivo e um dos participantes do trabalho de digitalização.