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OAB: advocacia leva ao CDES visão para construção de uma sociedade melhor

Brasília, 27/08/2009 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, disse hoje (27) que ficou "honrado" com sua recondução, como representante da entidade da advocacia, para um novo mandato como conselheiro titular do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). "Fico honrado e motivado para trazer para este espaço a visão da advocacia na luta pela construção de uma sociedade melhor", afirmou ele em entrevista após a sessão ordinária de hoje (27) do CDES em que tomou posse, ao final da qual foi efusivamente cumprimentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em longo discurso, Lula elogiou a atuação do CDES, criado em seu governo, e agradeceu a colaboração dos conselheiros na formulação de vários programas em desenvolvimento no País.

A seguir, as declarações do presidente nacional da OAB, Cezar Britto, sobre sua recondução ao CDES:

"Só a nomenclatura CDES já demonstra uma busca da conciliação: a conciliação da economia sem perder a perspectiva social; a máquina e o homem juntos. O presidente Lula, em seu discurso aos conselheiros, bem reconheceu que o CDES foi fundamental para que o Brasil superasse a crise econômica - e a supera não só fortalecendo o capital, mas também o lado social, incluindo os trabalhadores. Claro que nem tudo que a OAB propôs e compreende como importante foi aprovado pelo Conselho. Da mesma forma, nem tudo que o governo propôs e compreende como importante foi aprovado pelo Conselho, o mesmo ocorrendo em relação aos empresários e trabalhadores. Mas o consenso aqui firmado em várias questões tem sido fundamental para consolidarmos a democracia. A OAB fica bastante honrada com a recondução; eu pessoalmente fiquei motivado para poder trazer para esse espaço a visão da advocacia na luta pela construção de uma sociedade melhor. E a visão da advocacia é sempre uma visão social, a visão de quem é parte integrante da Justiça - e isso é tanto mais importante porque grande parte da população ainda não conhece a Justiça".