por Cláudia Cardozo

O diagnóstico apresentado na manhã desta quinta-feira (11) pela secional da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), além de apontar os problemas da Justiça no estado, propõe soluções que podem ser dadas a cada um dos pontos apresentados. Para Luiz Viana Queiroz, presidente da entidade, a forma mais importante de se resolver os problemas é formar uma mesa permanente de articulação composta pela Ordem, pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), pelo Ministério Público, pela Associação de Promotores, Associação de Defensores Públicos e sindicatos dos serventuários. “Espero que a gente consiga, a partir de hoje, ter um desenvolvimento satisfatório do diálogo com o Poder Judiciário e com a sociedade”, declarou o mandatário.

O presidente do TJ-BA, Mário Alberto Hirs, afirmou ao Bahia Notícias, que, como acabou de receber o relatório, ainda não conhece em detalhes o seu teor. Mas adiantou que, como conversou anteriormente com Viana, já conhece alguns pontos abordados no documento. “Vamos lutar para que essas ideias sejam implementadas. Muitas dessas ideias já foram discutidas anteriormente”, considerou Hirs. Segundo o magistrado, todas as críticas construtivas são importantes, por impulsionar melhorias. “O que não cai bem é a crítica destrutiva, de fazer uma generalização. O que for bom para os jurisdicionados e for possível de fazer, será feito”, analisou. Hirs parabenizou a iniciativa de criação da mesa permanente e lembrou que ela já existiu antes. O presidente do TJ-BA designou a desembargadora Telma Britto para participar da comissão e espera que o resultado melhore a Justiça da Bahia.