Conselheiro do CNJ e Diretoria da Seccional se reúnem com a Presidente do TJ-BA
O Conselheiro do CNJ Jefferson Luis Kravchychyn e a Diretoria da Seccional estiveram na tarde desta quinta-feira, 18, com a Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Desembargadora Telma Brito. Em visita à cidade para uma palestra promovida pelo IAPE (Instituto dos Advogados Previdenciários), o Conselheiro fez questão de conhecer a Presidente e dialogar sobre os problemas que afligem o Poder Judiciário baiano. Para o Presidente da OAB-BA, Saul Quadros, foi uma retomada das negociações sobre o assunto. Participaram também do encontro o Vice-Presidente da Seccional, Antônio Menezes, o Diretor Tesoureiro, Ary Moreira, o Secretário Geral, Nei Viana, o Conselheiro e Presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB-BA, Sylvio Garcez, e o Presidente do IAPE-BA, Marcos Barroso.
De acordo com o Jefferson Luis, que além de Conselheiro do CNJ é advogado em Santa Catarina, é de extrema importância a integração entre o Conselho Nacional de Justiça, os Tribunais e a Ordem para resolver os problemas do sistema judicial brasileiro. "A solução só poderá ser realizada se os três pilares da Justiça (advocacia, magistratura e promotoria) se unirem. Os problemas do sistema judicial em todo o país são seríssimos e vêm de longa data. É uma somatória de desacertos ao longo da história. Mas é preciso modificar o sistema processual, a cultura de letigiosidade. E mais ainda, é muito importante que os agentes que compõem a Justiça brasileira se dispam de seus preconceitos, suas vaidades, e busquem ver o direito e a necessidade do próximo, como uma ação republicana", argumentou.
Para o Conselheiro, a participação da Ordem nessas discussões é essencial. "Advogados, juízes e promotores estão atrelados um ao outro. Não há como fazer Justiça sem eles. Por isso, quanto antes as pessoas entenderem que é preciso de juntar e trabalhar juntos, antes os problemas serão resolvidos", opinou.
Como membro do Conselho Nacional de Justiça, Jefferson Luis defendeu a instituição a qual faz parte. "Apesar de instituído há pouco tempo, o CNJ já trouxe resultados positivos, como a transparência do Poder Judiciário, fundamental para que se busque melhorias. Estamos fazendo uma radiografia da Justiça Brasileira e já detectamos que o maior problema diz respeito à falta de gestão estratégica e planejamento, para o qual já estamos apresentando algumas soluções", explicou.
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