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CNJ investiga magistrado acusado de prostituição infantil em Santa Catarina

Brasília, 20/10/2010 - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir processo administrativo para investigar o envolvimento de um desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina com prostituição infantil e tráfico de influência. De acordo com o CNJ, a suspeita de envolvimento do magistrado com prostituição de menores surgiu após escutas telefônicas feitas para investigar crimes relacionados a jogos de azar. As gravações foram feitas com autorização judicial.

Em uma gravação, o desembargador e um amigo conversam sobre uma casa de prostituição e uma mulher que organiza encontros sexuais com menores. Ele teria mantido relações sexuais com uma adolescente. Ainda de acordo com o CNJ, o desembargador é suspeito de parcialidade em suas decisões. Ele teria favorecido o caso defendido por um advogado amigo em uma decisão. O desembargador não foi afastado do trabalho, apesar de a função de magistrado exigir conduta ilibada, porque se trata apenas de denúncia, segundo o CNJ.